ONGs aproveitam Copa para denunciar ameaça a ativistas dos Direitos Humanos
Aproveitando a visibilidade internacional que o país terá com a Copa do Mundo, organizações defensoras de direitos humanos lançarão nesta terça-feira uma campanha mostrando 11 pessoas ameaçadas de morte no Brasil por causa de seu ativismo. A campanha é assinada pelas ONGs Justiça Global, Terra de Direitos e Front Line Defenders.
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Na lista estão Vitor Lira, do Morro Santa Marta, no Rio de Janeiro, que luta contra desapropriações devido as obras; Debora Débora Silva, do movimento Mães de Maio, contra violência policial nas periferias urbanas; Indianara Siqueira, do Rio de Janeiro, e Márcio Martins, do Paraná, que lutam contra discriminação contra a comunidade LGBTT.
Outro defensor ameaçado que terá seu nome divulgado pela campanha será o líder Tupinambá cacique Babau, da Bahia, que luta pela posse de território.
Outros defensores ameaçados são os quilombolas Rosivaldo Correia, do Pará, e Rosemeire Santos Silva, da Bahia. Do Mato Grosso do Sul, a campanha quer enfatizar a luta Guarani-Kaoiwá pela demarcação de seus territórios e terá como figura o cacique Ládio Veron.
A campanha também vai enfatizar a luta de pescadores e ribeirinhos com a figura de João do Cumbe, do Ceará.
Já os conflitos agrários e as violações de direitos sistematicamente vivenciados no campo serão contados através dos relatos de Laísa Santos Sampaio e Osvalinda Pereira, lideranças do campo do Pará.
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