Advogados acompanham AGU em agendas públicas para cobrar maior salário
Não anda nada fácil a vida do ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luis Inácio Adams. As voltas com as explicações pedidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as contas do governo no ano passado, Adams ainda tem uma turma de advogados da AGU que o acompanha, a qualquer evento público.
O grupo reivindica a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 443, que estabelece a paridade de salários para a advocacia pública. Durante a audiência na Comissão do Trabalho da Câmara, nesta semana, não foi diferente. Os advogados estavam lá com plaquinhas pedindo a aprovação.
O governo é contra a proposta que foi aprovada em dezembro do ano passado em comissão especial na Câmara.
O projeto ainda vincula o subsídio da carreira ao subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O salário do nível mais alto dos membros da AGU equivalerá a 90,25% do subsídio mensal dos ministros do Supremo, fixado hoje em R$ 33,8 mil.