
Ideli Salvatti e o governador do Norte de Santander, Edgar Jesus Diaz (Divulgação OEA)
Depois de ter sido fiel escudeira dos governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nos momentos mais difíceis do escândalo do mensalão, e ter contribuído para tentar solucionar as constantes dificuldades do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff na relação com aliados, a ex-ministra Ideli Salvatti tem trabalhado agora para solucionar outra crise que não a da política brasileira.
Como , assessora de Direitos de Acesso e Igualdade da Organização dos Estados Americanos (OEA), Ideli, tem atuado na fronteira entre Colômbia e Venezuela,para ajudar a solucionar a tensão formada com o fechamento da fronteira, determinado, há três semanas, pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Nesta semana, a ex-ministra de Direitos Humanos do primeiro mandato de Dilma, participou da inauguração de uma escola para crianças colombianas, deslocadas da Venezuela.
A escola fica na região de Santander na Colômbia. Apesar da tensão entre os dois países, no início deste mês, o governo venezuelano permitiu o cruzamento das crianças, que ainda vivem na Venezuela e estudam Colômbia e estavam sem aula desde o início da tensão.
Cerca de 20.000 colombianos, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), foram afetados pelo fechamento da fronteira, justificado, de acordo com Maduro, por um ataque de “paramilitares colombianos” a militares venezuelanos, durante uma operação de combate ao contrabando.
De acordo com Ideli, a OEA tem trabalhado trabalha para que haja uma solução rápida em relação a crise entre Colômbia e Venezuela. Porém, a OEA exige que haja a garantia dos direitos das pessoas, principalmente, crianças e jovens. “Por isso, a importância dessa escola, nesse momento. É um aceno também de esperança”, disse.
A escola é uma iniciativa da OEA, por meio do programa educativo Virtual Educa, em conjunto com as autoridades colombianas.