O senador Romário (PSB-RJ) saudou o pedido de renúncia de Joseph Blatter do comando da Fifa.
O senador afirmou esperar que o movimento de Blatter seja o começo de um “efeito cascata” que leve outros presidentes a renunciar. Ele citou a Conmebol (América do Sul) e Concacaf (América Central e do Norte) como exemplos de federações que poderia ter uma troca de comando.
“Um dos maiores corruptos da história do futebol pediu demissão de uma das mais corruptas instituições que existem”, disse o senador.
O deputado Romário (PSB-RJ) voltou a disparar contra a Fifa na tarde desta terça-feira durante audiência pública da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados que reúne dirigentes de clubes.
A audiência debate alternativas para a questão das dívidas desses clubes e até o perdão dessas dívidas junto ao governo federal.
Romário disse que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, é “ladrão” e que o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, é “chantagista”.
O deputado disse ainda que a CBF é corrupta.
Romário fez críticas aos dois dirigentes ao comentar o socorro aos clubes e rebater fala de Jovair Arantes (PTB-GO) sobre sua saída da chamada “bancada da bola”. O socialista se posicionou contrariamente ao perdão das dívidas dos clubes.
Numa tentativa de sinalizar que a Câmara está se esforçando para votar o projeto de Lei Geral da Copa, o presidente da Câmara, Marco Maia (PR-RS), vai oferecer um almoço para o presidente da Fifa Joseph Blatter.
O encontro acontece logo após reunião de Blatter com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
Além de Maia, participam do encontro o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o relator do projeto de Lei Geral da Copa, Vicente Cândido (PT-SP). Maia quer garantir a Blatter que apesar da demora, o projeto deve ser votado na semana que vem.
Uma semana depois de o presidente da Fifa, Joseph Blatter, ter afirmado que “a copa é amanhã, mas os brasileiros acham que é depois de amanhã’”, criticando o Brasil por causa do ritmo das obras para a Copa do Mundo de 2014, a entidade abriu um processo seletivo no país para o Mundial.
A Fifa está a procura de quatro pessoas que assumirão cargos de gerência na organização do evento, na cidade do Rio de Janeiro. Os profissionais, que não precisam morar na capital fluminense, serão responsáveis, principalmente, por acompanhar os projetos no Brasil e assegurar o bom relacionamento da Fifa com os comitês das cidades-sedes.
Formada em comunicação pela Universidade Federal do Espírito Santo, a mineira Luciana Lima trabalhou em redações de jornais impressos, rádio, TV e internet, veículos pelos quais teve a oportunidade de atuar em grandes coberturas internacionais e pelos bastidores da política brasileira.